sábado, 5 de janeiro de 2008

noite

e o roxo passou de lá para cá
quase tão rápido quanto o corte que vc me fez.
e eu não soube reagir,
o sangue descia quente e quase que pra sempre...

faltava uma parte que não tinha mais,
estava alí,
você arrancou.
sem saber...
e pra ver ali o que era meu,
"o prêmio foi notar que fui cego e iludido".

um dia eu sabia,
hoje nem sabe mais,
percebi que não fechei a porta.
o vento a abriu sem esforço,
batí.

onde está a chave?
me deixa trancar a porta.
nâo quero mais brincar de achar,
"eu não quero admitir minha vida assim".


e foi,
acabou assim...
ninguem mais sabe do final.

3 comentários:

Gustavo disse...

citar gram é sempre uma boa pedida!

XD

Xibalicious disse...

êêê...
sabia que não ia passar em branco!
^^

Anônimo disse...

Poesias são estranhas, o que não é estranho? Bom ler você....