domingo, 7 de novembro de 2010

"temperança"

Eu gosto de brincar de ser eu... principalmnte quando a chuva cai assim, mansa como tem caído.

Eu faço de conta que o mundo é o meu quintal... e a nossa casa é assim, como na letra do Arnaldo, "A nossa casa é onde a gente está / A nossa casa é em todo lugar", sem tirar e nem por uma virgulinha sequer.

Só por que eu tenho me descoberto apaixonada... apaixonada pela vida, pelas conquistas, pelos erros e fracassos, pelo que sei que tenho e sei que pode ser pra sempre, pelas possibilidades da vida!

Noutro dia recebi um "pra você guardei o amor" e fiz questão de dar de presente. Do Nando para quem vive assim, pois a razão não é em ser, mas em estar. Presente só pra ter uma letra pra chamar de minha, de nossa... e ela fala tão bonito uma coisa que eu sempre soube que seria "Achei vendo em você / E explicação nenhuma isso requer"... desde o início.

O tempo escorre pelos dedos, mas faz o coração bater apertado pelo desejo e pela distância... e só Clarice poderia fazer tão bem em dizer que "Saudade é um pouco como fome", porque lá no fundo é mesmo, e nada e nenhuma arte é capaz de preencher... nenhum sentimento equivale.

E pra terminar, só Manuel... Pois foi com ele também que aprendi a compor os meus silêncios pelas palavras!

Uma boa noite, um bom dia e uma ótima tarde,
que a semana comece cheia do que nunca vai terminar,
e que tudo isso seja apenas o princípio de um tanto bom que só.




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