sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

de menor.

No meu silêncio sem fim, faço música com suas letras...

e da nossa sede,
brota sempre um sorriso contido,
uma mão suada...
e do nosso oi raro,
do nosso amor infantil de bem querer,
sobram segundos...
e ainda faltam dias,
quase um ano!
(já já chega, você vai ver.)

***

Nas calmas pausas da chuva vem a vontade de curar a febre,
sair voando feito estrela baixa,
sem pressa!

***

Sua cabeça lá faz esquecer...
faz assim sem querer,
sem medidas ou provas.
Faz achar que aquela conversa foi afronta,
que a dor é castigo.
Sua presença lá é como uma grande colher de pau
(mergulhada no angú alheio).
Suas manias fazem todas as cores parecerem uma.

***

Xibah - 221009

Nenhum comentário: