quarta-feira, 30 de setembro de 2009

estrela cadente

A Vida é feita de PRI-O-RI-DA-DES! FATO!

Um dia a menina das nuvens acordou e estava tudo escuro...
ela chamou pelo seu amigo irmão sol, mas ele estava dormindo.
Ela chanou a sua irmã lua, mas, ela estava com a nuvem escura...
ela chamou pelo vento e ele soprou leve a sua face,

como quem pretende fazer esperar...

a morada dela virou chão,
o seu avô tempo não estava lá...

estava a consertar as bagunças do menino vento variável.

Então, no escuro a menina encontrou uma valsinha,

ligou a caixinha de música e se pôs a dançar!

Ela não viu mais escuro e nem claro,

agora era tudo colorido até o pra sempre dela acabar.


Pra fechar... descomplica; o tempo!


Descomplica (Móveis Coloniais de Acaju)

Tira o céu da nuvem, vejo algodão
Um vão sem ter buraco, vira chão
Deixa de ser

Muro sem cimento, sobra sedimento
Mesmo sem palavra, mudo fala
Deixa de ser

Cá pra nós, não é preciso complicar para dizer

Seja lá onde for
Deixa o sol te levar
Tira o lar do lugar vem pra cá

Sem ter luz ou luar
Siga o brilho que for
Te guiar só pra cá, meu amor

Simples movimento tiro o ar do vento
Evento sem retrato, esquecimento
Deixa de ser

Põe lembrança na saudade, vira idade
Cinto sem maldade, castidade
Deixa de ser

O Tempo (Móveis Coloniais de Acaju)

A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer

O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim

Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer

O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim

Pra mim, pra mim
Laiá, lalaiá

Se o tempo se abrir talvez
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim

Eu que nunca discuti o amor
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar

E o tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim

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