segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

foi assim, descartavel!

descarte.

ser descartavel faz sujeira.

participação imunda de um para o outro.

combinação infiel.

mesmo que o sol queira deitar na cama,

é preciso espaço.

enquanto o criado mudo ao lado do colchão guarda resto das paixões antigas,

ele espera e tenta reaproveitar.

descartando toda e qualquer possibilidade de vitória.

é um palanque.

é um desafio.

é uma face escura iluminada pela falsidade do desejo frívolo.

essa é a imagem do amor.

essa é a cor dos olhos,

é a cor da ternura do verdadeiro sorriso.

que mal há viver pela metade?

há quem saiba que o calor não esquenta,

que se for assim,

não existe recompensa.

"me desfaço em versos no papel"...

acredite...

suma mais um pouco.

corra pelas ruas.

despreze...

descarte sua vida,

descarte seu sonho.

embrulhe no papel de pão o que um dia você disse que era pra sempre.

jogue na lixeira mais distante.

dê vazão aos seus desejos.

sonhe com quem você quer estar.

esqueça que sua boca é suja.

tente ser o que não é.

imagine um mundo perfeito...

se mude.


entenda
!

Um comentário:

Anônimo disse...

sobre as pessoas aceitarem uma vida morna, veríssimo já explicava:

"... sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz!"

boa atualização.

=*