e a vida vem ligeira,
traz o que não era,
transforma o que foi.
perde por aí o tesão da brancura alva,
que era o desejo de outrora,
mistura o cinismo com o que era só mentira,
faz a verdade uma ironia mentirosa maquiada.
e a sensação continua,
vira gozo do passado,
dor de lembranças antes esquecidas.
o cheiro fino do coração
faz do sorriso um segundo céu,
e o abraço um laço invisível daquela amizade que um dia murchou
pela malvada mão que se negava a aguar...
e tá tudo lindo junto com o que era,
ontem e amanha juntos no hoje de ontem.
atitude da menina que era doce,
que se assusta com o licious,
que quer o mundo pelo olhar que não está nela,
surda e cega da faixa que embrulha o que ela nunca viu...
Vivendo!
e a chuva não pára...
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