sexta-feira, 18 de abril de 2008

(...)

Na verdade constante
da beirada da estrada,
onde os raios solares não ousam,
se faz a solidão do tiro certo,
inconstante frio do calor.

Enquanto se sabe,
o que julga ser não existe,
a festa é sozinha com a corda de metal
o grito das ondas vadias no ar,
são o que as curvas brincam.

Dali se descobre o que sempre foi,
a beirada sempre foi margem,
a estrada foi um dia de passagem,
a verdade era um nome,
a solidão nada.
O frio o calor e o calor, frio.

saber-se é descobrir a inocência
que não tem cura pelo sereno,
e a lua esquenta pela janela.
perdida das horas,
exatas em serem estranhas nas pontas.
Pedras, poeira e pó.
Não se sabe bem...
se é bem!

Um comentário:

Gustavo disse...

Engasgado. Você me engasga.