terça-feira, 27 de março de 2012

final do dia nenhum...



Fico pequenininha com essa música...
É um tanto de um nada tão grande que ai.
Me leva, me toma, me arrasa!

e o meu coração fica assim, com saudade daquele lugar que era meu, mas que nunca existiu e ninguém dividiu!



***
O Último Pôr-do-sol
(Lenine)
A onda ainda quebra na praia, espumas se misturam com o vento. No dia em que ocê foi embora, eu fiquei sentindo saudades do que não foi lembrando até do que eu não vivi pensando nós dois. Eu lembro a concha em seu ouvido, trazendo o barulho do mar na areia. No dia em que ocê foi embora, eu fiquei sozinho olhando o sol morrer por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois. Os edifícios abandonados, as estradas sem ninguém, óleo queimado, as vigas na areia, a lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos, por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas... Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém, o último homem no dia em que o sol morreu.

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