sábado, 4 de abril de 2009

agora do ontem.

A menina do vestido de bolinhas nunca viu.
sempre fez as mesmas coisas olhando sempre para a mesma direção,
descobre coisas...
ajuda a viver,
faz ficar bem.

prende o estômago e deixa o coração grande e livre.
não pode mais sofrer por isso, então descobriu.

descobriu como se faz,
descobriu que tem saudade,
descobriu que é sempre assim que deveria ser.

viu que é sempre a mesma história,
mas que a emoção nunca acaba.

sorri diante do espelho com a nova blusa branca,
sai com os amigos para distrair e conhece pessoas,
sempre todos os dias.

brinca que tem o tempo todo do mundo e que quando crescer vai ser especial,
apaixona-se com o olhar,
agradece gestos bonitos,
coleciona sorrisos,
faz valer.

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não há razão para correr.
não há razão.
corre para não molhar o pé.
se confunde na questão do depois da noite.
é esperto.
é civilizado,
é severo.

o céu brilha o chão,
trás pra realidade o sonho que nunca teve.
se convence que estará sempre certo.
o que restou de você?
e a reta agora é o mundo...

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deixo você me salvar,
deixo deixar de sentir aquela dor que não existe mais.
(...)


ela é uma princesa perdida com o beijo.
o beijo...

aquele beijo que ela nunca teve.

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