domingo, 26 de setembro de 2010
do Leminski
"ai daqueles que se amaram sem nenhuma briga.
ai daqueles que deixaram que a magoa nova virasse chaga antiga.
ai daqueles que se amaram sem saber que amor é pão feito em casa
e que a pedra só não voa porque não quer, não porque não tem asa"
Amo você
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
constatação
... são tantas as responsabilidades e pouquíssimas roupas que me cabem.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
b X b
acho que às vezes quero muito do boom e pouco do banheiro pra lavar, mas... concordo com a Rodarte quando ela diz que eu não estou pra banheiro agora, não estou mesmo.
Sinto muito se você me oferece mais boom do que banheiro, mas é que nesse momento eu queria ter um pouco dos dois... assim, justinho, na balança!
muito banheiro iria comprometer a minha capacidade futura de ver o boom como um evento social necessário e viver assim, no boom agora seria como me limitar psicologicamente...
será que terei o tempo direcionado ao boom (aquele que eu penso em ter) pra depois investir num banheiro assim, clarinho, limpo e cheiroso?
não sei.
agora eu não quero nenhum dos dois isoladamente,
simples assim, né?
*essa é a razão das coisas serem como são.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
canção do amor possível
Deve ser amor
(Composição: Paula Toller / George Israel / Cris Braun)
Não fosse amor, não haveria planos
Como uma onda quebraria cedo
Fosse um momento, não faria estragos
Eu não estaria no chão, não, não
Não fosse amor, não causaria medo
Feito um brinquedo cansaria logo
Fosse ilusão não traria tanta saudade
E eu não choraria no chão, então
Deve ser amor, deve ser, então
Deve ser amor, deve ser, amor.
Não fosse amor, não duraria tanto
A chama de um Banho-Maria brando
Fosse passado não passaria corrente
E eu não chamaria de amor, eu não
Deve ser amor, deve ser, amor
Inoportuno esse que se mete em questões que não lhes dizem respeito e que acima de tudo, acha que oferece surpresa e medo para a vida alheia.
sempre mais [do mesmo!]
um novo remendo para o que já foi sentido.
uma outra cor para o que vem de mim para você e de você para mim.
somos assim.
um ar que jamais em tempo algum se modifica tanto.
uma brisa leve que vem da alma fresca que deseja tanto o mar.
é a metade do querer que ficou esquecido no fundo da gaveta.
é a verdade que a mentira revelou e o coração pensou antes da razão.
é o querer pra sempre e até quando for.
palavra doce da amiga que quer bem.
sorriso forçado da outra amiga que vota.
acolhimento do conforto que une palavra e sentimento.
é assim e um pouco mais.
é essa e mais outras tantas.
é a nossa e a dos nossos.
uma dor que dança.
um calor que esfria.
um molhado que não chove.
^^
*quero mais que isso... muito mais!
pra você ^^
(Composição: Nando Reis)
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar